Rally da Nova Zelândia 2003
T. Mäkinen / K. Lindström
A Subaru foi a última marca japonesa a chegar ao Mundial de Rallies depois da Toyota e da Mitsubishi terem aberto o caminho uns anos antes. Integrou-se progressivamente na competição; venceu com o Impreza três títulos consecutivos de marcas e dois dos seus pilotos sagrarem-se Campeões do Mundo, o escocês Colin McRae, em 1995, e o inglês Richard Burns, em 2001. Foi no princípio da década de 1990 que os responsáveis pela Subaru decidiram experimentar o mercado europeu, um terreno desconhecido até então, e a tática publicitária foi competir ao mais alto nível. Um acordo com a Prodrive, equipa de engenharia desportiva dirigida por David Richards, foi a chave que lhes abriu a porta do Mundial de Rallies, primeiro com os pesados e pouco fiáveis Legacy RS, e depois, em 1993, com o Impreza 555, mais leve e manobrável, mas mantendo o motor boxer de dois litros do Legacy, que lhe proporcionava uma motricidade perfeita. Uma acertada distribuição de pesos e uma suspensão eficaz fizeram deste carro o dominador do Mundial de 1995 a 1997. Na primeira temporada triunfal, em 1995, a Subaru alcançou uma «dobradinha» ao conquistar o título de marcas e coroar Colin McRae, um piloto formado na Subaru e que destruiu alguns Legacy antes de mostrar a sua eficiência.
Em 2001, a Subaru regressou ao nível mais alto com Richard Burns, que se sagrou Campeão do Mundo e no ano seguinte contratou Tommi Mäkinen para substituir o britânico, que foi contratado pela Peugeot. O finlandês, por seu lado, abandonou a Mitsubishi com um balanço de quatro títulos consecutivos no palmarés e um de marcas para dar à Subaru. O inicio não podia ser mais prometedor porque Mäkinen, um piloto tão frio como rápido e eficaz, estreou-se com a Subaru a vencer o Rally de Monte Carlo pela quarta vez consecutiva. Mas aqui acabou-se a estrela da sorte neste Mundial porque os resultados não o acompanharam, e só voltou a subir mais duas vezes ao pódio como terceiro, no Chipre e Nova Zelândia, terminando o Mundial de Pilotos na oitava posição. Em 2003 não pôde lutar por uma quinta vitória em Monte Carlo devido a um despiste na quinta especial que o obrigou a abandonar. Na Suécia foi segundo atrás de um Grönholm impecável. Na Turquia, onde o espanhol Carlos Sainz se impôs com o seu Xsara, também andou sempre longe dos primeiros e acabou em oitavo. Na Nova Zelândia, prova que vencera em 1999, nada pôde fazer contra um Grönholm que triunfava pelo segundo ano consecutivo com o 206 WRC, e ficou-se pelo sétimo lugar.
Pos
|
Nr
|
Driver/Car
|
Nat
|
Gr
|
Time
|
Pen.
|
1st
|
1
|
Gronholm, Marcus
Peugeot 206WRC (2002) |
FI
|
A8
|
3:45:21.2
|
--:--
|
2nd
|
2
|
Burns, Richard
Peugeot 206WRC (2002) |
GB
|
A8
|
+1:08,7
|
--:--
|
3rd
|
7
|
Solberg, Petter
Subaru Impreza WRC2003 |
NO
|
A8
|
+2:09,8
|
--:--
|
4th
|
18
|
Loeb, Sebastien
Citroen Xsara WRC |
FR
|
A8
|
+4:15,4
|
--:--
|
5th
|
15
|
Gardemeister, Toni
Skoda Octavia WRC Evo3 |
FI
|
A8
|
+8:13,8
|
--:--
|
6th
|
32
|
McRae, Alister
Mitsubishi Lancer WRC Step 2 |
GB
|
A8
|
+9:14,2
|
--:--
|
7th
|
8
|
Makinen, Tommi
Subaru Impreza WRC2003 |
FI
|
A8
|
+9:50,2
|
5:10
|
8th
|
14
|
Auriol, Didier
Skoda Octavia WRC Evo3 |
FR
|
A8
|
+10:08,6
|
--:--
|
9th
|
5
|
Duval, Francois
Ford Focus RS WRC 03 |
BE
|
A8
|
+11:11,7
|
0:20
|
10th
|
6
|
Hirvonen, Mikko
Ford Focus RS WRC 02 |
FI
|
A8
|
+13:42,3
|
--:--
|
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