Rally de Monte Carlo 2003
R. Burns / R. Reid
Uma ausência de doze anos foi tempo mais do que suficiente para planear o regresso ao Mundial de Rallies. A Peugeot tomou esta decisão quando os dois títulos do 205 Turbo 16 (1985 e 1986) já só eram uma agradável recordação. O desafio era entrar pela porta principal, com um carro que oferecesse garantias. Foi assim que nasceu o 206 WRC que, após três temporadas completas, venceu dois títulos de pilotos e três de marcas.
O regresso ao Mundial não foi uma decisão espontânea, pois quatros anos antes da estreia no Tour de Corse de 1999, prova na qual também se estreou o 205 Turbo 16, que já se estava a trabalhar nesse sentido. Nesse lapso de tempo desenvolveram-se novos modelos, como o 306 Maxi kit car, e criou-se uma equipa de diretores, engenheiros e pilotos capazes de ocuparem primeiros lugares.
O 206 WRC deve mais ao 205 T16 do que ao Peugeot 206 de série e, à semelhança do seu antecessor no Mundial de Rallies, tem um motor com bloco de liga de alumínio. Não demorou muito a ver que o novo carro iria dar tantas alegrias ou mais que o 205 T16.
Entretanto, as normas de homologação da FIA já tinham mudado e as condições de competição foram igualadas. Agora cada equipa possui um carro com quatro rodas motrizes e um motor turbo de igual potência sob o capt da frente. O trabalho na eletrónica e nos sistemas ativos para transmitir a potência fundamental. O 206 é o mais pequeno WRC. Embora tivesse sido muito difícil de preparar, as suas dimensões garantem-lhe a agilidade necessária para brilhar nas complicadas especiais do Mundial.
Entretanto, as normas de homologação da FIA já tinham mudado e as condições de competição foram igualadas. Agora cada equipa possui um carro com quatro rodas motrizes e um motor turbo de igual potência sob o capt da frente. O trabalho na eletrónica e nos sistemas ativos para transmitir a potência fundamental. O 206 é o mais pequeno WRC. Embora tivesse sido muito difícil de preparar, as suas dimensões garantem-lhe a agilidade necessária para brilhar nas complicadas especiais do Mundial.
Depois de ter ficado em sexto por equipas em 1999, ano do regresso ao Mundial mas que não disputou na íntegra, em 2000 a Peugeot iniciou uma saga de três títulos consecutivos de construtores, aos quais há a acrescentar os de Marcus Grönholm no Mundial de Pilotos ao conquistar o título em 2000 e 2002.
Apesar destes magníficos resultados, a Peugeot não estava satisfeita: ainda lhe faltava uma vitória no mítico Rally de Monte Carlo, prova que nunca venceu, e foi esse o grande objetivo da marca para o início da temporada de 2003.
No início da temporada de 2002 a equipa tinha-se reforçado com o britânico Richard Burns, campeão do ano anterior, título que conseguiu com uma única vitória contra três dos seus rivais, Mäkinen, McRae e Grönholm. Porém, o seu trabalho foi obscurecido por dificuldades de adaptação ao carro e por uns colegas motivadíssimos, como Marcus Grönholm e Gilles Panizzi, excelente no asfalto.
No início da temporada de 2002 a equipa tinha-se reforçado com o britânico Richard Burns, campeão do ano anterior, título que conseguiu com uma única vitória contra três dos seus rivais, Mäkinen, McRae e Grönholm. Porém, o seu trabalho foi obscurecido por dificuldades de adaptação ao carro e por uns colegas motivadíssimos, como Marcus Grönholm e Gilles Panizzi, excelente no asfalto.
O Rally Monte Carlo nasceu em 1911 para atrair turistas ao Casino e, de certo modo, continua a ser um jogo de roleta. O importante é acertar com os pneus perante condições climatéricas instáveis e encontrar o equilíbrio certo para situações que exijam soluções opostas. É por isto mesmo que aconteceu tantas supresas. Em 2002 Tommi Mäkinen venceu pela quarta vez consecutiva e nessa edição estreou-se com a Subaru. As previsões goraram-se perante a incontestada superioridade dos Citroën Xsara pilotados por Loeb, McRae e Sainz, que ocuparam por esta ordem os três lugares do pódio.
Burns nada pôde fazer contra eles e teve que se contentar com o quinto lugar, atrás do estónio Marko Martin (Ford Focus) e à frente de outro 206 WRC, pilotado pelo francês Cedric Robert. No entanto, Grönholm deixou bem claro que ele e o seu carro ainda eram os atuais campeões e triunfou na prova seguinte, o Rally da Suécia.
Na Turquia, Burns ficou em segundo, sendo batido por Sainz, e na Nova Zelândia o único a bater-se com Burns foi o seu colega Grönholm, subindo ambos aos dois primeiros lugares do pódio, que venceu na Argentina. Com estas vitórias, e com sete rallies já disputados, a Peugeot lidera a classificação de construtores e o britânico o campeonato de pilotos.
Pos
|
Nr
|
Driver/Car
|
Nat
|
Gr
|
Time
|
Pen.
|
1st
|
18
|
Loeb, Sebastien
Citroen Xsara WRC |
FR
|
A8
|
4:29:11,4
|
--:--
|
2nd
|
17
|
McRae, Colin
Citroen Xsara WRC |
GB
|
A8
|
+38,1
|
--:--
|
3rd
|
19
|
Sainz, Carlos
Citroen Xsara WRC |
ES
|
A8
|
+52,2
|
--:--
|
4th
|
4
|
Martin, Markko
Ford Focus RS WRC 02 |
EE
|
A8
|
+55,5
|
--:--
|
5th
|
2
|
Burns, Richard
Peugeot 206WRC (2002) |
GB
|
A8
|
+3:16,5
|
--:--
|
6th
|
20
|
Robert, Cedric
Peugeot 206WRC (2001) |
FR
|
A8
|
+5:16,7
|
--:--
|
7th
|
5
|
Duval, Francois
Ford Focus RS WRC 02 |
BE
|
A8
|
+5:17,1
|
--:--
|
8th
|
10
|
Schwarz, Armin
Hyundai Accent WRC3 |
DE
|
A8
|
+6:42,3
|
--:--
|
9th
|
14
|
Auriol, Didier
Skoda Octavia WRC Evo3 |
FR
|
A8
|
+7:13,8
|
--:--
|
10th
|
22
|
Kresta, Roman
Peugeot 206WRC (2001) |
CZ
|
A8
|
+7:50,9
|
--:--
|
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